quarta-feira, 25 de junho de 2008

Ele - da lâmpada

Hoje vou contar a história dele, que quis ter uma lâmpada de emergência.
Óh sim, daquelas que se deixa ligada na tomada esperando que carregue, para na falta de luz iluminar.
Pois bem, até então eu não conhecia esse desejo ardente de possuir a tal lâmpada. Eu, nem os outros, ou nesse caso, as outras.
Acho tão bonito, faltar luz e acender velas, lembra a infância.
A minha, de quando eu morava 'em rua'. Haviam tantas outras crianças que brincavam, brigavam e brincavam juntas. Quando faltava luz era festa! Todas as crianças saíam de suas casas, desta vez, acompanhadas de suas mães e até alguns pais. Nós lá, segurando velinhas em seus castiçais ou mesmo na mão, deixando sentir a parafina derretida, que escorria como suor de tanta estripulia.
Era breu, era luz. Breu da noite. Luz de nossos olhos. Luz da lua. Era alegria pura! ouvia-se barulhos vibrantes de felicidade, e tinha até pique-se-esconde, que era (um) motivo de tanta satisfação.
E as mães preocupadas, ficavam lá na calçada, conversando e zelando por nós até que a 'luz' voltasse.
E lá me vêm com uma lâmpada de emergência nas mãos.
Ora, confesso, não compreendi, sempre achei que ele também gostasse das velas.
Mas quando olhei, vi em seus olhos aquele brilho. O mesmo brilho nos olhos de quando faltava luz, me vi ali criança. O vi criança. Feliz, satisfeita, com seu novo brinquedo nas mãos.
Ele às vezes têm mesmo dessas coisas, sai homem, aparece menino.
Mas por essa eu não esperava.
Correu e logo achou uma tomada para ocupar, e sorriu. Sorriu como menino travesso.
Aí pude entender, que a lâmpada pra ele, é como as velas pra mim...
Também sorri. Sorrimos juntas depois contando o desejo realizado dele. Escondidinho pro menino não ver. Risos.


Sobre papai, e sua lâmpada.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Entre esses mares e marés de pensamento

sábado, 14 de junho de 2008

Velejando..

É como velejar num mar azul, claro e bonito...

[!]

sexta-feira, 6 de junho de 2008

É vou postar de novo..

tenho fios e fios de pensamentos me atormentando..

Os dias passam depressa.. segunda já é sexta.
Certos dias tudo parece se reorganizar e então quando vou dar um passo.. Pra onde foi?
Hoje particularmente é um dos reorganizadores, apesar de nada estar em seu lugar. Ao menos consigo visualizar passos e traços. Espero fielmente que essa clareza não desapareça até a próxima segunda-feira.
Sinceramente não queria ser assim. Me sinto um tanto mal por isso, mas já me acostumei, talvez até não deveria ter acostumado, mas é melhor assim.
Até a próxima.

domingo, 1 de junho de 2008

A Via Láctea

Não sei ao certo o que se passa, talvez nem seja bom escrever qualquer coisa que seja. Não sei se é solidão ou companhia.

A Via Láctea - Renato Russo
Quando tudo está perdido
Sempre existe um caminho
Quando tudo está perdido
Sempre existe uma luz
Mas não me diga isso
Hoje a tristeza não é passageira
Hoje fiquei com febre a tarde inteira
E quando chegar a noite
Cada estrela parecerá uma lágrima
Queria ser como os outros
E rir das desgraças da vida
Ou fingir estar sempre bem
Ver a leveza das coisas com humor
Mas não me diga isso
É só hoje e isso passa
Só me deixe aqui quieto
Isso passa
Amanhã é um outro dia não é
Eu nem sei por que me sinto assim
Vem de repente, um anjo triste perto de mim
E essa febre que não passa
E meu sorriso sem graça
Não me dê atenção
Mas obrigado por pensar em mim
Quando tudo está perdido
Sempre existe uma luz
Quando tudo está perdido
Sempre existe um caminho
Quando tudo está perdido
Eu me sinto tão sozinho
Quando tudo está perdido
Não quero mais ser quem eu sou
Mas não me diga isso
Não me dê atenção
E obrigado por pensar em mim
Mas não me diga isso
Não me dê atenção
E obrigado por pensar em mim

terça-feira, 27 de maio de 2008

A Poetisa - Cecília Meireles

Minha poetisa madrinha, da época da Academia de Jovens Poetas, quando eu sabia escrever poesia.
Gosto do jeito que ela escreve, da emoção que transmite. Gosto do que ela dizia: "Não sou alegre, nem sou triste, sou poeta."
Segue um poema de que gosto muito:

É preciso não esquecer nada

É preciso não esquecer nada:
nem a torneira aberta nem o fogo aceso,
nem o sorriso para os infelizes
nem a oração de cada instante.

É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre.

O que é preciso é esquecer o nosso rosto,
o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do nosso pulso.

O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos,
a idéia de recompensa e de glória.

O que é preciso é ser como se já não fôssemos,
vigiados pelos próprios olhos severos conosco,
pois o resto não nos pertence.

Cecília Meireles

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Princípio

É novo. Assim como a vida insta por um começo. Requer certas minúcias, estas vou ajeitando aos poucos. Descubro novamente um doce sabor em soltar minhas letras, inebriante!



segunda-feira, 19 de maio de 2008

Bem Vindos!

Olá, este é um teste de post de May.

Beijooooooooooooo.