Minha poetisa madrinha, da época da Academia de Jovens Poetas, quando eu sabia escrever poesia.
Gosto do jeito que ela escreve, da emoção que transmite. Gosto do que ela dizia: "Não sou alegre, nem sou triste, sou poeta."
Segue um poema de que gosto muito:
É preciso não esquecer nada
É preciso não esquecer nada:
nem a torneira aberta nem o fogo aceso,
nem o sorriso para os infelizes
nem a oração de cada instante.
É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre.
O que é preciso é esquecer o nosso rosto,
o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do nosso pulso.
O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos,
a idéia de recompensa e de glória.
O que é preciso é ser como se já não fôssemos,
vigiados pelos próprios olhos severos conosco,
pois o resto não nos pertence.
Cecília Meireles
terça-feira, 27 de maio de 2008
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Princípio
É novo. Assim como a vida insta por um começo. Requer certas minúcias, estas vou ajeitando aos poucos. Descubro novamente um doce sabor em soltar minhas letras, inebriante!
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Assinar:
Postagens (Atom)